Fig. 1: Tecnologia 3D avançada (O Chamado) |
Hoje em dia ouve-se muito falar da tecnologia 3D muito utilizada em filmes, games, agora televisões empregando este processo, mas afinal o que é a tecnologia 3D?
A realidade em três dimensões teve seus princípios de criação e suas primeiras experiências a mais de meio século. Para se ter uma ideia em 1952, nos Estados Unidos, foi exibido o primeiro filme em 3D nos cinemas. Claro, que nada como é nas modernas salas de hoje em dia, mas a experiência de ter a impressão de ver as imagens saindo da tela, ainda que precária, causou furor no público.
Assim, durante toda a década outras experiências foram feitas, mas à época as prioridades eram outras. Era preciso aprimorar o som, o formato de exibição de imagem, reformar as salas de cinema e aprimorar os óculos 3D que, além de ser desconfortáveis, causavam dor de cabeça e enjoo em algumas pessoas.
Mas afinal, como é feito o 3D e por que vemos em três dimensões? Você me perguntaria de novo...
Fig. 2: Imagem antes estereoscopizada |
Basicamente a estereoscopia faz com que o seu cérebro, automaticamente, funde as duas imagens em apenas uma e, nesse processo, obtenha informações quanto à profundidade, distância, posição e tamanho dos objetos, gerando uma ilusão de visão em 3D.
Fig. 3: Esteroscopia esquematizada |
Um truque utilizado pela indústria é filmar através de uma lente e usar um espelho para projetar uma imagem deslocada em uma segunda lente. A imagem refletida é girada e invertida antes da edição do filme. E, por se tratar de um espelho, é preciso fazer ainda as correções de cores e brilhos necessárias para que não dê a impressão de imagens distintas.
E como isso é possível sem os óculos?
A grande sacada do efeito em 3D sem óculos está nas telas de cristal líquido. Quando combinadas lentes especiais (visores autoestereoscópicos) com a maior frequência de transição de imagens, o resultado é a projeção de uma imagem que é captada pelo olho humano como sendo em terceira dimensão.
Como explicamos, a projeção 3D simula a visão do olho humano e, por isso, tanto na captação quanto na projeção, é preciso duas imagens para simular os olhos esquerdo e direito e compor uma única imagem. Na televisão 3D são geradas duas imagens simultâneas, que vistas através de uma lente no próprio cristal líquido, fazem com que o cérebro perceba apenas uma única imagem, criando a ilusão da terceira dimensão.
Os custos ainda são proibitivos e há muito a ser desenvolvido. Segundo especialistas, os efeitos por enquanto só são perceptíveis de maneira convincente em telas maiores do que 50 polegadas. Além disso, não basta ter uma TV em terceira dimensão é preciso que haja conteúdo sendo produzido também para esse formato. E aí entra em cena também a necessidade de popularização do Blu-ray, mídia que dá suporte a essa alta resolução necessária.
Para quem ainda tem interesse me conhecer um pouco mais sobre estereoscopia, segue um link de um site brasileiro que aprofundou um pouco mais no tema:
http://www.novacon.com.br/sistereo.htm
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